Esmeraldas - Sintéticas ou Verdadeiras

As esmeraldas estão entre as gemas mais apreciadas e valiosas que existem. Há diversas definições, mas a grande maioria destas falam acerca do critério de que para ser considerada uma esmeralda, tem que ser um berilo (silicato de alumínio e berílio) com impureza de cromo,que lhe concede uma cor verde-intensa, havendo também uma transparência considerável para o uso gemológico.

O laboratório de gemologia da Universidade Federal do Ceará Departamento de Geologia, dispõe de doze exemplares, que servem de amostras para estudo.

O objetivo do trabalho é de, através da observação das inclusões e outras feições internas, identificar a procedência das doze amostras, bem como sua caracterização como gemas naturais ou sintéticas, se naturais, sua ocorrência, como o país onde originalmente foram encontradas, e se sintéticas, qual o método de sintetização.

Tais amostras já foram caracterizadas e separadas de outras gemas do laboratório, utilizando-se instrumentos como espectroscópio, dicroscópio, refratômetro e líquidos, como o bromofórmio, para o ensaio de densidade. Contudo, no estudo em questão, estão sendo analisadas as inclusões e feições internas das esmeraldas fazendo-se o uso do microscópio gemológico.

O microscópio gemológico é um dos instrumentos mais importantes para o estudo das gemas, pois no cotidiano do gemólogo, este instrumento é de uso frequente e indispensável para a observação de feições invisíveis à olho nu, como a observação de inclusões.

As inclusões, por sua vez, aparecem em minerais mostrando informações importantes de sua gênese, como o local de formação, que pode ser identificado de acordo, por exemplo, com a sua morfologia, pois são feições que estavam presentes no momento em que o mineral estava se cristalizando.

Com o auxílio de bibliografias, muitas, específicas em esmeraldas, e as análises, que ainda estão em andamento, serão apresentados os resultados finais já propostos como a caracterização como esmeraldas verdadeiras ou sintéticas.